J.L.Borges
Para o João de
Mancelos
O canto da cotovia na planície libertou
de
tudo os olhos de Bashô, mais longe
no
majestoso
albatroz,
Walt Whitman
rente
ao céu, tem um desejo azul
Depois o cântico lunar do grilo
que
voa nos ouvidos de Alexandre
o nosso O’Neill
Por fim, da nossa infância
o destino branco
na
baleia de Melville.
1-5-2014
©